História do
Contrabaixo
O contrabaixo é o mais grave dos instrumentos de cordas. Tal
característica o torna uma peça fundamental em qualquer orquestra, uma vez que
o mesmo produz um “preenchimento” musical muito importante e peculiar, servindo
como um verdadeiro “alicerce musical”. O contrabaixo também é um dos maiores
instrumentos musicais: geralmente mede 1,80 m de altura e chega a pesar entre
18 e 20 kg.
Sua história se inicia na Idade Média, mais precisamente no
período após o Cisma Greco-Oriental, no qual houve o desdobramento do grupo das
primitivas violas em “violas de braço” e “violas de pernas”. De fato, o
instrumento surgiu no século XV, como fruto da evolução de outros instrumentos mais antigos e
da necessidade em reproduzir as partes graves da música de uma forma mais
nítida e perceptível. Nessa época, o mesmo possuía apenas três cordas. A adoção
de quatro cordas, fato que lhe proporcionou um efeito mais virtuoso, só se deu
a partir do século XIX.
Entretanto, até então o contrabaixo não havia se popularizando. Para se ter uma ideia, muitas orquestras importantes, como a de J.S. Bach, por exemplo, não eram providas do mesmo. Tal fato se dava em razão das características físicas do instrumento, o que tornava muito difícil.
Em 1951, o norte-americano Leo Frender resolveu o problema, criando o famoso baixo elétrico. Se o grande porte do instrumento se dava para a amplificação do som, Fender resolveu colocar uma pastilha eletromagnética capaz de captar o mesmo. O uso do baixo elétrico e suas facilidades foram muito importantes para a popularização de estilos musicais como o jazz e o blues.
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