terça-feira, 4 de junho de 2013

História do Violino

História do Violino  
   O violino é um dos mais agudos instrumentos musicais. Seu timbre brilhante e inconfundível o torna parte fundamental de qualquer orquestra. Talvez seja por esses motivos que muitos o chamam de o "rei dos instrumentos". 
        De fato, o mesmo surgiu entre o fim do século XVI e o início do século XVII, como uma evolução da rebec, vielle e da Iyra da braccio, instrumentos que marcaram a música no fim da Idade Média e inicio do Renascimento Contudo, podemos dizer que a história do violino se inicia mais cedo, quando certos instrumentos orientais, como o nefer egípcio e o inúmeros outros, conforme as necessidades acústicas que iam surgindo.
      Os primeiros violinos eram fabricados na Itália. Durante muitos anos a fabricação do instrumentos ficou restrita a três famílias italianas da comuna de Cremona: Amati, Guarneri, e Stradivarius. Embora tenha permanecido praticamente o mesmo durante vários séculos o violino sofreu importante mudanças em 1782, quando seu arco que tinha formato côncavo, passou a ser convexo. violino elétrico:
  

História do Saxofone

História do Saxofone

    Diferentemente do que ocorreu no caso da maioria dos instrumentos musicais que conhecemos hoje em dia, o saxofone não foi simplesmente um fruto da evolução de outro instrumento mais antigo. Pelo contrario, o mesmo foi totalmente criado em 1840.
        O criador do saxofone foi o belga Adolph Sax, um criativo inventor de instrumentos. Sax estudou na Royal School of Singing, em Bruxelas, onde teve sua formação musical. O belga trabalhava junto com seu pai, Charles, o qual ganhava a vida fabricando instrumentos musicais.

        Contudo Sax focava seu trabalho na criação de novos instrumentos. Seus estudos de flauta e clarinete lhe permitiram fazer um significativo aperfeiçoamento do clarinete-baixo em 1834. Acredita-se que foi a partir daí que o belga teve a ideia do saxofone adaptar uma boquilha semelhante à do clarinete.
           O saxofone foi exibido pela primeira vez em 1844, na "Paris Industrial Exibicion", em Paris. o que chamou a atenção de todos pela sia "estranha" e bela sonoridade. O instrumento foi patenteado em 1846. Até hoje, o mesmo permanece muito semelhante ao modelo criado originalmente por Adolph Sax.

História do Piano

História do Piano

O piano é muito conhecido hoje em dia talvez por ter sido o principal instrumento usado por importantes músicos da história, como Mozart e Beethoven. Munido de um teclado geralmente composto por 88 teclas, o mesmo é um instrumento musical de corda percutida. O som é gerado pelo acionamento dos martelos de madeira, que percutem as cordas em seu interior.
O piano foi criado pelo inventor italiano Bartolomeu Cristofori, por volta de 1700. Cristofori procurou idealizar uma evolução do cravo, um instrumento bastante parecido com o piano, com a diferença de suas cordas serem tangidas por bicos de penas. A principal diferença entre os dois instrumentos é que o piano é capaz de emitir sons suaves ou fortes, de acordo com a intensidade do músico, enquanto o cravo, não. É aí que encontramos a origem da palavra “piano”, que em italiano significa “suavemente”.
Os primeiros pianos eram bastante precários. Em 1783, o instrumento sofreu uma grande evolução quando o inglês John Brodwood criou o pedal surdina e o pedal direito. Outro avanço se deu em 1821, com o francês Sébastien Erhard, o qual criou um mecanismo que permitia o toque de uma tecla repetidamente.
A segunda metade do século XIX serviu para o aperfeiçoamento e para a introdução destas novas ideias nos modelos fabricados. Durante o século XX, o piano já era um dos principais instrumentos musicais, uma consequência natural de sua versatilidade e grande aplicação na música ocidental.

História da Harpa

História da Harpa
   De forma triangular, semelhante a um arco de caça, a harpa é um dos instrumentos mais antigos que se tem notícia. Os mais remotos registros da utilização do mesmo foram encontrados em representações contidas em fragmentos de vasos sumérios de 3500 a.C.              Acredita-se que a harpa tenha surgido após o homem perceber o barulho que as cordas faziam quando se enroscavam nos arcos. De fato, a antiga história do instrumento é comprovada pelos indícios de seu uso em praticamente todas as civilizações da Antiguidade: hebraicos, mesopotâmicos, egípcios, gregos, entre outros povos.
   A harpa chegou à Espanha durante o século VIII, com as invasões islâmicas da Península Ibérica e de lá se espalhou por toda a Europa. Durante a Idade Média, acabou se tornando instrumento obrigatório em todos os jograis, danças e festividades. Durante o século XV, até a própria nobreza se rendeu ao som das harpas e os membros das cortes reais começaram a estudar o instrumento.
   Até então sua base continuava a mesma de desde a antiguidade. Foi a partir do século XVI que o instrumento começou a sofrer seus iniciais aprimoramentos, resultando na criação dos primeiros pedais em 1720, por Celestin Hochbrucker. Tal evolução, aperfeiçoada mais tarde pelo francês Érard em 1810, foi importante para se tornar possível a realização dos cromatismos.

História do Contrabaixo

História do Contrabaixo


O contrabaixo é o mais grave dos instrumentos de cordas. Tal característica o torna uma peça fundamental em qualquer orquestra, uma vez que o mesmo produz um “preenchimento” musical muito importante e peculiar, servindo como um verdadeiro “alicerce musical”. O contrabaixo também é um dos maiores instrumentos musicais: geralmente mede 1,80 m de altura e chega a pesar entre 18 e 20 kg.
Sua história se inicia na Idade Média, mais precisamente no período após o Cisma Greco-Oriental, no qual houve o desdobramento do grupo das primitivas violas em “violas de braço” e “violas de pernas”. De fato, o instrumento surgiu no século XV, como fruto da evolução de outros instrumentos mais antigos e da necessidade em reproduzir as partes graves da música de uma forma mais nítida e perceptível. Nessa época, o mesmo possuía apenas três cordas. A adoção de quatro cordas, fato que lhe proporcionou um efeito mais virtuoso, só se deu a partir do século XIX.
Entretanto, até então o contrabaixo não havia se popularizando. Para se ter uma ideia, muitas orquestras importantes, como a de J.S. Bach, por exemplo, não eram providas do mesmo. Tal fato se dava em razão das características físicas do instrumento, o que tornava muito difícil.
Em 1951, o norte-americano Leo Frender resolveu o problema, criando o famoso baixo elétrico. Se o grande porte do instrumento se dava para a amplificação do som, Fender resolveu colocar uma pastilha eletromagnética capaz de captar o mesmo. O uso do baixo elétrico e suas facilidades foram muito importantes para a popularização de estilos musicais como o jazz e o blues.

História da Bateria

História da Bateria
      A Bateria é um conjunto de tambores e pratos destinados à produção musical rítmica. Os tambores são, provavelmente, os instrumentos mais antigos da humanidade, tendo-se vestígios de seu uso durante a Pré-história, mais precisamente no período Neolítico.
      Os antigos tambores baseavam-se em pedaços de troncos de árvores ocas, cobertas nas bordas com pele de algum réptil ou couro de peixe. Estes utensílios estavam presentes em diversas atividades festivas e religiosas das mais antigas civilizações.
      No século XX, as baterias (conjunto de tambores) se tornaram famosas pela sua utilização em bandas militares e orquestras. Nessa época, cada pessoa tocava uma coisa de cada vez: um tocava o bumbo, outro tocava uma caixa, e uma terceira pessoa tocava os pratos, os blocos de madeira e fazia os efeitos sonoros.
       A partir do desenvolvimento do pedal por William F. Ludwig, em 1910, foi possível atribuir diversas funções a uma só pessoa. Com a invenção dos suportes para as caixas e tambores surgiu a ideia de acoplar tudo em um só instrumento, originando a bateria como conhecemos atualmente ou "tap set", como foi denominada na época.      
    

História da Guitarra

História da Guitarra

As populares e versáteis guitarras se originaram a partir de um instrumento musical de origem espanhola. A vihuela, como era denominada, se originou por meio de outros dois instrumentos mais antigos ainda: o “ud”, com cinco cordas, muito popular no Oriente Médio, e a “cozba”, um aparelho musical romano.

       As guitarras elétricas surgiram em 1930, como uma modificação do próprio violão. Os primeiros modelos geravam um som muito suave e baixo, algo bem diferente do que conhecemos hoje em dia. Para ampliar a potência sonora do instrumento, no mesmo foram colocados captadores (espécies de minúsculos microfones). Isso gerou um pequeno problema, pois estes dispositivos faziam os bojos das guitarras vibrarem, provocando a famosa alteração sonora chamada “feedback”. Para solucionar tal problema, o famoso músico norte-americano Les Paul criou o corpo maciço da guitarra, o que deixou o instrumento na forma como conhecemos atualmente.
        A empresa Rickenbacker começou a fabricar as primeiras guitarras em 1931. O primeiro modelo de guitarra elétrica a ser comercializado foi a "Electro Spanish". Contudo, o principal responsável pela produção em massa e popularização do instrumento foi Leo Frender, criador da tradicional fabricante de guitarras que leva seu sobrenome. Fender também desenvolveu umas das mais lendárias guitarras: a Fender Stratocaster.
         A guitarra se popularizou após a Segunda Guerra Mundial, durante as décadas de 50 e 60, período em que ganhou enorme espaço no mundo da música. Hoje em dia, estima-se que exista cerca de 50 milhões de guitarristas em todo o mundo.

Histórico dos Instrumentos Musicais



Histórico dos Instrumentos Musicais

Talvez seja do compositor francês Héctor Berlioz, autor de um famoso “Tratado de orquestração”, a definição de música que conserva toda a sua vigência: “Qualquer corpo sonoro utilizado pelo compositor é um instrumento musical.”
A origem dos instrumentos musicais é remota e controversa e sua evolução acompanha a própria história das civilizações. Não há povo da Antiguidade que não tenha feito uso de instrumentos musicais mais ou menos rudimentares, já que a música é uma linguagem espontânea e inerente ao próprio homem, sendo provável que tenha aparecido antes da linguagem verbal.
Difícil precisar com rigor a época e o lugar em que surgiu o primeiro instrumento. Muitos existiram em mais de uma civilização antiga. Além disso, diversos instrumentos surgiram, praticamente ao mesmo tempo, em lugares distintos. O certo é que seu uso como entretenimento puro e simples é uma conquista recente, que remonta à Idade Moderna.
As culturas primitivas atribuíam a criação dos instrumentos aos deuses, pois acreditavam que a música tinha origem divina. Assim, de acordo com a mitologia grega, a flauta tinha sido inventada por Pan, a cítara por Apolo, a harpa por Narada, o alaúde por Pólux e a lira por Mercúrio.
Os antigos chineses, por sua vez, acreditavam que a gênese dos instrumentos musicais estava na tentativa de imitar os sons da natureza. Quando se trata de uma explicação racional, porém, chega-se à conclusão de que a origem dos instrumentos deve estar intimamente relacionada com a dança, o trabalho e as atividades guerreiras ou os ritos mágico-religiosos. A música seria um importante meio de reforço no desempenho dessas atividades básicas do homem antigo.
Nessas situações, o emprego de material com potencial sonoro, como armas, ferramentas, joias e adornos levou provavelmente à necessidade de “musicá-los”, isto é, desenvolver esse potencial. Essa tese nos fornece as bases para reconstruir sua evolução. A princípio, lançou-se mão de materiais da natureza ou objetos usados para outros fins. Posteriormente, as conquistas da técnica foram sendo gradualmente utilizadas na exploração de novos corpos sonoros.
É muito provável que os instrumentos rítmicos, chamados de percussão, tenham precedido, no tempo, os tonais e melódicos. Embora isso não, possa ser comprovado, por falta de documentos dos povos antigos, pode-se chegar facilmente a essa conclusão, observando-se a música das sociedades primitivas atuais da Oceania e África Central. Nelas, os instrumentos são basicamente rítmicos.
Pesquisas arqueológicas revelaram que, no período Paleolítico, instrumentos de pedra ou osso já eram utilizados como formas rudimentares de chocalhos, apitos, matracas ou mesmo trompas. No Neolítico, surgiram os primeiros tambores e flautas de osso e de bambu, bem como um primitivo instrumento, constituído de uma corda presa a um arco, em cuja extremidade se colocava a boca e, mais tarde, se fixava um objeto côncavo (um pote, por exemplo), que servia como caixa de ressonância. Este foi, sem dúvida, o precursor dos instrumentos de cordas. No 3º milênio antes de Cristo, apareceram as liras, na Suméria e sabe-se também da existência de harpas e alaúdes no Egito.
A criação de instrumentos musicais entre as civilizações da Antiguidade parece ter sido mais significativa na Ásia e no norte da África. Devemos nos lembrar, no entanto, de que não é fácil afirmar com certeza se um instrumento é originário de uma determinada região ou país, na medida em que eles podem ter sido transportados para as mais diferentes áreas, levados pelo homem em suas conquistas e invasões.
Numa visão de conjunto da música dos povos da Antiguidade, sabe-se, através do testemunho deixado por documentos – arte ou escrita -, que os egípcios, assírios, babilônios, hebreus, chineses, gregos e romanos conheceram muitas espécies de instrumentos musicais, como harpa, lira, alaúde, flauta, cítara, trompa, trompete, gaita, órgão, xilofone, além de inúmeros instrumentos de percussão: tambores, pandeiros, sistros, címbalos, castanholas e campainhas. Embora se encontrem, desde a Antiguidade, formas rudimentares de instrumentos de palheta, foi só na Idade Moderna que seu fabrico passou a ser aprimorado.
O crescimento da arte instrumental durante o século XVI, estimulado pela invenção dos tipos móveis de Gutemberg, que tornou possível a divulgação das partituras, provocou grande desenvolvimento na música e, consequentemente, o aparecimento de novos instrumentos e o aperfeiçoamento dos já existentes.
Nessa época, começaram a surgir os primeiros fabricantes, como os Andrea Amati, construtor de violinos em Cremona; Hans Ruckers, fabricante de cravos na Antuérpia; Hans Neuschel e sua manufatura de trombones em Nuremberg; e Jean Hottetere, especialista no fabrico de flautas e oboés. Dois séculos mais tarde, com a Revolução Industrial, a mecanização tornou possível a construção, em larga escala, de todos os tipos de instrumentos, o que barateou os custos e popularizou os instrumentos e a própria execução musical.
 A evolução dos instrumentos se processou lenta e gradualmente através dos séculos. Foi na primeira metade do século XIX, com o grande desenvolvimento da música orquestral, sobretudo entre 1810 e 1850, que os instrumentos musicais adquiriram, em sua essência, as formas que ainda hoje apresentam.
Colocada a serviço da música, a tecnologia permitiu o aperfeiçoamento dos instrumentos, possibilitando a execução de qualquer som sugerido pelo compositor. A partir de então, os instrumentos passaram a existir em função da música e não mais o contrário. Não é exagero, portanto, afirmar que os modelos criados por volta de 1850 equiparam a orquestra para a execução da música do século XX, exceção feita aos instrumentos eletroacústicos e aos geradores de frequência.
Existem vários critérios de classificação. Em geral, os instrumentos são ordenados de acordo com o material empregado, o modo de produção do som, de execução, formato, mecanismo, etc… Todos são válidos, mas o que nos parece mais satisfatório é o que considera a maneira de produção do som, em essência, a finalidade da música.
Este critério foi proposto inicialmente pelo filósofo e matemático francês Marin Mersenne, em seu ensaio "Harmonia Universal" (1636/37). De acordo com essa classificação, os instrumentos se agrupam, grosso modo, em 3 grandes categorias: cordas, sopros e percussão. De cada uma delas, só serão abordados aqui os instrumentos que integram a orquestra sinfônica tradicional.